quinta-feira, 28 de junho de 2012

MV Agusta ganha episódio no “Mega Máquinas”, do canal Nat Geo


Máquinas prontas: diariamente são fabricadas 30 motocicletas MV Agusta em Varese
Esta semana a equipe do programa “Mega Máquinas”, da Nat Geo, canal de TV paga, vai desvendar os segredos da MV Agusta. O episódio irá contar um pouco da rotina na pequena fábrica, que coleciona 75 títulos mundiais (37 de construtores e 38 de pilotos) e vencedora de dezenas de prêmios de design por suas macchine exclusivas.
O canal National Geographic irá mostrar com imagens em HD e gráficos os vários processos desde a concepção, desenvolvimento, teste e montagem dos modelos, até os testes em pista. O episódio contará também com depoimentos de Giovanni Castiglioni, jovem presidente da MV Agusta, e de Massimo Bordi, engenheiro mecânico e um dos principais executivos da marca.
Em novembro do ano passado tive a oportunidade de visitar a fábrica e presenciar o cuidado e o caráter exclusivista na montagem das motos. Com uma produção anual de 4.000 motos, a MV Agusta está, atualmente, posicionada como uma marca Premium. Com cerca de 160 funcionários, a empresa fabrica cerca de 30 unidades por dia de forma quase artesanal.
As motos são fabricadas quase de forma artesanal por 160 funcionários
Na pequena unidade de Varese são produzidos atualmente as superesportivas F4, F4RR; F3 e quatro versões da naked Brutale: 920, 1090R, 1090RR e 675. Um dos destaques do programa da Nat Geo é, justamente, a mais nova superesportiva da marca. Equipada com motor de três cilindros, a F3 redefiniu o conceito de supersport da fabricante italiana.
“Em 2010 consolidamos o nome Brutale, com os modelos 920, 1090R e 1090RR. Agora queremos ampliar nossa participação no segmento de média cilindrada, com um motor três cilindros e 675 cm³ de capacidade. Este é uma faixa de cilindrada com um grande potencial. Por isso, esperamos dobrar as vendas em dois anos e triplicar em três”, afirma o atual presidente da MV Agusta, Giovanni Castiglioni, de apenas 30 anos, que assumiu o posto após a morte de seu pai Claudio Castiglioni, em agosto do ano passado.
Na pequena, organizada e limpa fábrica da MV em Varese a produção começa pela fabricação do motor. Os processos complexos contam com equipamentos de alta tecnologia, mas há também muitas operações manuais feitas pelos funcionários por meio de ferramentas pneumáticas ou de precisão. Depois de o bloco do motor estar finalizado, é hora de inserir os demais componentes. Este é um dos processos que requer maior atenção por parte da equipe. Com a montagem terminada todos os propulsores vão para as bancadas de testes.
Com o “cuore” batendo forte, agora chegou o momento de montar mais uma MV Agusta. Em uma área que mais parece um grande supermercado de motopeças, um funcionário da MV circula, literalmente, com um carrinho separando o quadro (que é fabricado em outra unidade da MV), a balança, suspensões, para lamas, rodas e pneus montados, além de toda a parte elétrica e dezenas de outros componentes. Na linha de montagem, a nova moto vai tomando forma: todas as peças vão se encaixando, como se fosse um grande quebra-cabeça. E a cada duas horas uma nova MV Agusta ganha vida.
Finalizada a montagem, a nova unidade vai diretamente para os testes dinâmicos. O primeiro é no dinamômetro de rolo, no qual a moto fica numa cabine fechada aferindo os parâmetros de potência e torque em um circuito pré-estabelecido, com várias mudanças de marcha e diferentes patamares de rotações por minuto (rpm). Na sequência, os técnicos da marca italiana conferem o nível de emissão de gases e também toda a parte elétrica. No último estágio, as motos são colocadas em bancadas para um check-list final, para reaperto e inspeção de todos os componentes instalados.
No dia em que visitei a linha de produção em Varese, a MV iria produzir 22 unidades da Brutale 1090, de um lote total de 120 motos. “Nossa programação funciona de acordo com a necessidade. Trocamos a linha de acordo com o modelo e suas cores. Fazemos uma versão de cada vez”, conta Raffaele Giusta, diretor de exportações da marca italiana.
Uma nova MV Agusta começa a nascer a partir do motor 
Algo que também fica evidente ao circular pelos corredores da linha de produção da MV Agusta é o orgulho dos funcionários em transformar sonhos em realidade. E é neste mix entre paixão, design e alta tecnologia que a MV faz da motocicleta sua maior expressão da arte da mobilidade, no melhor estilo italiano.
O programa “Mega Máquinas” sobre a MV Agusta será exibido a partir do dia 17 de maio, às 22h30, com reprises nos dias 18 de maio, às 04h00; 19 de maio, às 14 horas e 24 de maio, às 15 horas. No Brasil, única linha de montagem fora da Europa, a marca monta e vende – por meio da parceria com a Dafra –os modelos Brutale 1090R, 1090RR e F4. Para quem é fã das motos italianas, vale a pena conhecer e “curtir” a fanpage da MV Agusta no facebook ou seguir a marca no Twitter (@MVAgustaBR). 

Um comentário:

  1. GOSTARIA DE PODER COMPRAR UMA MOTO DESSE NIVEL, MÁS É MUITO CARA DEVERIA MONTAR MOTOS POPULARES 125 CC

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